sábado, 25 de dezembro de 2010

A arte do encontro: os cineclubes e o cinema popular contemporâneo

Por:
Priscilla Duarte

A arte de hoje se desenvolve em função de noções interativas, conviviais e relacionais, porém o sujeito é quase sempre reduzido à condição de consumidor de tempo e de espaço. Por isso, para escapar do previsível, é preciso assumir formas clandestinas, já que o vínculo social se tornou um produto padronizado. Nas relações humanas, hoje, a prática artística aparenta um espaço parcialmente poupado à uniformização dos comportamentos.

Sabemos que o século XX foi palco de oposição às forças autoritárias que pretendiam moldar as relações humanas submetendo os indivíduos. Questionar esta idéia preconcebida de evolução da história era aprender a habitar o mundo estreitando o espaço das relações.

“A coisa em si não teria muita importância se esses donos da verdade, intitulando-se detentores legítimos da palavra, não decretassem o que a sociedade ou o indivíduo ‘devem ser’.” Michel Maffesoli

Com o advento das novas tecnologias, novas possibilidades surgiram no campo da arte e do audiovisual, o uso da TV e do computador expandiram o cinema para além das salas escuras. As imagens começam a migrar da tela do cinema para os museus e galerias, espaços estes que permitiram também a integração sensorial do espectador. A imagem-movimento foi introduzida no mundo da arte através do vídeo, que reforçou o encontro entre cinema e arte.
Os paradigmas da história da arte começaram a ser questionados a partir do surgimento da fotografia no século XIX, passando pelo cinema, o vídeo e agora as novas tecnologias digitais e a internet com a conexão do mundo contemporâneo. Instaura-se, então, a reflexão sobre o impacto das novas mídias.
As tendências que marcaram as relações do cinema com as artes plásticas começam com as vanguardas históricas (futurismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo, abstracionismo), passando pelos movimentos pós-modernos (pop art, body art, land art, minimalismo, neoconcretismo, arte conceitual, fluxus), as instalações audiovisuais e a web.
Ante a necessidade de discutir a história da arte na cultura eletrônica e, posteriormente, na digital, verificou-se a urgência de pensar essa disciplina sob uma nova perspectiva que não a especificidade. O vídeo surge num momento de rompimento da arte com a noção de especificidade de linguagens.
Percebeu-se que o meio videográfico não é uma tecnologia de registro e memória de arquivos, mas uma linguagem com mecanismos expressivos, com estratégias artísticas em seu caráter processual que transitam em diversos ambientes criativos.


Cine-Fluxus

Nos anos 60, o grupo Fluxus gerou manifestações associadas a dispositivos tecnológicos. Como outros movimentos de vanguarda, era contra a arte, que só podia ser legitimada por museus e colecionadores, que atuavam. Um movimento artístico contraditoriamente considerado “anti-arte”. Os fluxfilmes eram, a maior parte, exibidos do Fluxhall, cineclube que funcionava no apartamento de Maciuna em Nova York. O Fluxus foi uma comunidade inter-indisciplinar de artistas, músicos, poetas, artistas plásticos, que se reuniam em torno das experiências de John Cage e Marcel Duchamp. Desta comunidade, além de Paik, Vostell, Duchamp e Cage, faziam parte: Merce Cuningham, com experiências no campo da dança; Robert Rauschemberg na pintura; George Marciunas; Dick Riggins; Joseph Beuys; George Brecht e Grupo Gutai, entre outros.
Na década de 70, o chamado cinema expandido, de Gene Youngblood, vem com a proposta de ampliar o cinema para o cinema ambiental, hibridizado, que cruza com diferentes mídias e busca interação.
Nos anos 80, as produtoras independentes, as televisões locais e as TVs comunitárias tornam-se práticas artísticas através do vídeo.

“Essa explosão se torna, por exemplo, a negação dos lugares tradicionalmente eleitos para a experiência estética: a sala de concerto, o teatro, a galeria, o museu, o livro. Realiza-se, assim, uma série de operações – como a land art, a body art, o teatro de rua, o trabalho teatral como ‘trabalho de bairro’ – que, em comparação com as ambições metafísicas revolucionárias das vanguardas históricas, se revela mais limitada, mas também ao alcance mais concreto da experiência atual.” (Gianni Vattimo)


Encontros, trocas e possibilidades

A transitividades dos circuitos alternativos de exibição nos introduz num diálogo que nega a existência de um “lugar do cinema”, que nega a especificidade em favor de uma discussão sempre inacabada, produzindo relações entre indivíduos, grupos, espectadores e o mundo:

“Hoje, frente aos estatutos sociais supostamente imutáveis (classes, categorias socioprofissionais), afirma-se a exigência da mobilidade. O mesmo se dá por meio da circulação de livros e jornais, real e virtual, pela proliferação das trocas: comércio de bens, comércio de idéias, comércio amoroso. Já mostrei em outras circunstâncias como esta troca generalizada constituía a marca inconfundível das ‘revoluções’ societária.” (Michel Maffesoli)

Cineclube é encontro que provoca colisão, que possibilita formas alternativas de existência. Relações que geram outras relações, propostas que geram propostas e trocas. Abordagem construída ao longo da própria abordagem. Numa sessão de cinema comum, a discussão fica para depois do espetáculo. No cineclube a discussão se dá no processo. Não no meio do filme sendo projetado, mas no processo de formatação das sessões. O cineclube representa um interstício social, o qual o filme é apenas um dos acontecimentos. Sem fins lucrativos, o cineclube foge ao quadro da economia capitalista. Problematizando a esfera das relações numa comunidade de trocas, o cineclubismo realmente desenvolve um projeto político:

“Assim como penso que é ilusório apostar numa transformação gradual da sociedade, da mesma forma creio que as tentativas microscópicas, tipo comunidades, comitês de bairro, organização de uma creche na faculdade etc., desempenham um papel absolutamente fundamental.” (Felix Guattari)

A função crítica e subversiva do cineclubismo se dá na criação de linhas de fuga coletivas, ultrapassando os domínios exclusivos da arte e também do cinema.

“Os sistemas simbólicos, como instrumentos de conhecimento e de comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados.” (Pierre Bordieu)

O artista atua cada vez mais nas relações em que o trabalho cria um público e inventa modelos de sociabilidades. Atuam num campo de produção que pretende introduzir no espaço a prática do cinema. As sessões de cineclube são um conjunto de tarefas alternativas que tenta reconstruir as relações perante um sistema comercial vigente.

“Seria um erro limitar as artes ao que o mundo ocidental considera como ‘alta cultura’.” (Joost Smiers)

O ser humano se constitui como sujeito nas relações. Marcel Duchamp chamou de “coeficiente da arte” esta forma de negociação inter-humana, esta abertura ao diálogo e à discussão. No jogo de trocas, o lugar e a função do espectador interliga pessoas e grupos.


Acontecimentos e trajetórias possíveis

O cotidiano se apresenta como terreno fecundo, tanto da produção das exibições, quanto na produção dos filmes (os grupos cineclubistas acabam se envolvendo com a realização de filmes, ou vice-versa). As sessões nos cineclubes costumam ser um evento. Para além da exibição, há o debate. Para além do debate, há a festa. Para além da festa, apresentações de artistas. Muita coisa rola: desde filmes que chegam fresquinhos na hora para serem exibidos, sem que nada tivesse sido programado, até recitação de poesias, performances, bandas musicais, DJ e por aí vai. A cada sessão, novas pessoas são agregadas, novas ideias chegam, eis que começa um novo ciclo para a preparação de um novo evento, de um novo filme, de uma nova amizade, de um novo projeto, de mais encontros e não acaba mais.
Na esfera das relações humanas, o intercâmbio social com o espectador acontece dentro da experiência estética proposta: fazer filmes e realizar sessões. A atitude diante do poder dominante das salas de exibição comerciais é um fato que essa geração enfrenta pra se libertar das restrições ideológicas da comunicação de massa e criar socialidades alternativas. É o convívio e a disponibilidade que interessa estes grupos. Os encontros informais, a troca de idéia, o compartilhamento que fazem da militância cineclubista as bases de uma estética híbrida, criativa e transitória:

“É enquanto instrumentos de comunicação e de conhecimento que os sistemas simbólicos cumprem a sua função política de instrumentos de imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a dominação de uma classe sobre outra (violência simbólica) dando o reforço da sua própria força às relações de força que as fundamentam e contribuindo assim, segundo a expressão de Weber, para a ‘domesticação dos dominados’.” (Pierre Bordieu)

O caráter autônomo e independente das atuações são pontos em comum na construção do processo de trabalho. A exibição não é uma conclusão lógica, e sim um acontecimento. Indicam trajetórias possíveis na negociação do convívio que levam o espectador a tomar consciência do contexto em que se encontra. Lembrando que este espectador também pode ser cineclubista, cineasta ou nenhum nem outro. No ambiente dos cineclubes não há função específica, todos fazem tudo. Claro que tem pessoas que sabem fazer uma coisa e outras que sabem fazer outras. Mas é a troca, a partilha, a negociação, o convívio, o encontro que movimentam este universo.
O espectador não fica entre o papel de consumidor e testemunha. Convidado a se associar, pode se tornar co-produtor e protagonista na negociação das relações abertas. A arte de hoje leva em conta, no processo de trabalho, a presença da microcomunidade que pode acolhê-la. Assim, uma obra cria uma coletividade de espectadores participantes no seu modo de produção. Toda a comunidade que participa na realização dos filmes e/ ou da sessão, estarão presentes no dia da projeção.
Nicolas Borriaud fala do estreitamento entre o ator e o passante, devido a desenvoltura dos novos equipamentos de filmagem que possibilita o “cidadão comum” fazer filme com o “cidadão comum”.
Através dos filmes, fica evidente que todos podem mostrar o que pensam e sentem com o acesso fácil e relativamente barato dos meios digitais, funciona como um convite à criação e à ação.
A pluralidade é a idéia de interação e intercâmbio. Modos de vida e o estar juntos são a comunicação inter-humana e modos que ultrapassam os guetos e instituições pré-concebidas. Trazem a idéia de que público não é uma “massa” unitária, idéia esta fascista e totalitária. Esse tipo de relação, totalitária, constitui um exemplo moral com critério institucional restritíssimo, que quer definir o que é cinema de “verdade”.
O cineclube permite tomarmos consciência dos modos de produção em nossa época. Os filmes, ao serem exibidos, se tornam visíveis, permitindo que tenhamos acesso às práticas audiovisuais contemporâneas. O cinema popular contemporâneo produzido nas franjas da cidade e por pessoas “comuns”, encontram no cineclube o meio alternativo de acesso à suas obras. Consiste em subverter a autoridade da técnica do cinema, o que torna capaz de criar maneiras de pensar e expressar, ver e viver. O cineclube é subversivo porque enfrenta a autoridade do Direito de Exibição, ligada ao Direito Autoral, que quer controlar o acesso à cultura. Os cineclubes trabalham pelo Direito do Público.
As novas tecnologias digitais foram um grande marco no cinema e na arte de hoje. Possibilitou a expansão dos cineclubes e popularizou a produção audiovisual. A arte atual é afetada pelas maneiras de ver e pensar possibilidades. A câmera de vídeo e o projetor funcionam como pilares que possibilitam estas ações, e também o encontro e o acontecimento, são tão importantes, quanto o computador, a Internet e o microfone.
O cinema é o tema, a grande paixão dos cinéfilos que se propõem a fazer cineclube; mas é o esquema de ação, o encontro fortuito que constitui o objeto.

“...defendo que a alternativa à expansão do fascismo social é a construção de um novo padrão de relações locais, nacionais e transnacionais, baseados simultaneamente no princípio da redistribuição (igualdade) e no princípio do reconhecimento (diferença).” (Boaventura de Sousa Santos)

Estamos submetidos aos aparatos de nivelamento e estas situações, os cineclubes, lutam contra o domínio dos filmes enlatados que a indústria cinematográfica nos oferece ou contra o isolamento coletivo dos games.
A imagem efêmera do comportamento coletivo nasce com a idéia de rede e a projeção funciona como interstício contra a alienação reinante do mercado exibidor. Mercado este de acesso caro e restrito. Restrito à diversidade cinematográfica, aos lugares ermos, ao público sem grana, ao debate, entre tantas outras restrições. É a relação fornecedor/ cliente generalizada que apresenta um enorme déficit democrático.
A eficácia consiste em promover a multiplicidade, e não a individualidade, tão cara a ideologia que glorifica a solidão do artista/ criador e o louvor a “originalidade”. Os “grandes nomes”, ou seja, as celebridades, empobrecem o leque de possibilidades.
Os grupos cineclubistas criam instrumentos para resistir a uniformização dos gostos, dos comportamentos e dos pensamentos. Trabalham num sistema de trocas e de fluxos sociais que ocupam o lugar de áreas que ficaram vagas, devido a falta de espaços para estas trocas e fluxos. Tendem a atravessar os efeitos da homogeneização que o sistema capitalista exerce violentamente sobre o indivíduo. A atitude do fazer cineclubístico quer desterritorializar para operar bifurcações, novas trilhas. Tais são os procedimentos que quer definir o cinema como construção de um território político que enriqueça a relação com o mundo.

Conclusão

Trabalhar nesta redistribuição social da cultura é criar alternativas as formas dominantes de produção. O cinema vive uma crise no funcionamento do tripé: produção, distribuição e exibição. O circuito comercial exibidor não dá conta da produção contemporânea.
O cinema popular contemporâneo não é marginal nem institucionalizado.
Estas produções geralmente não estão enquadradas em leis de incentivo do governo, que são amplamente ligadas a iniciativas privadas que escolhem filmes de seus interesses, como grandes produções com artistas famosos e diretores consagrados. Por isso não existe distribuição oficial destes filmes, eles são distribuídos pelo próprio grupo realizador e exibidos em cineclubes e/ ou mostras e festivais de caráter alternativo e independente como a MFL (Mostra do Filme Livre); Visões Periféricas; Mostra de Filmes Universitários; entre outros.

“Trabalhar com o que foge de si mesmo, com o que é fugaz e esquivo, é árduo e tende a ser uma operação posta de lado em meios intelectuais rígidos como costuma ser universidades.” (Teixeira Coelho)

A produção independente e alternativa é uma resposta ao sistema dominante do cinema. Surgindo novos realizadores, contrapondo a universalização do domínio da informação, o movimento cineclubista cria rupturas e bifurcações no exercício da liberdade. Não se domestica para não cair na rotina reguladora.
O cineclubismo é o sentimento de uma ausência, de uma necessidade de comunidade que pode e deve se expressar pelos meios audiovisuais e contra a homogeneização dos modos de existência. O cineclube descomunica em relação ao poder constituído. É anti-mercado por natureza.

Priscilla Duarte da Silva
Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arte, Cognição e Cultura/ UERJ

domingo, 12 de dezembro de 2010

CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS TEM NOVA DIRETORIA

Fonte : lista de dicussão CNC dialogo

CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS TEM NOVA DIRETORIA

Em Assembléia Geral realizada em Recife (PE), no encerramento da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes foi eleita a nova diretoria para o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros.

Realizada no período de 5 a 9 de dezembro, a 28ª Jornada Nacional de Cineclubes contou com a participação de 239 cineclubes em atividade em 26 estados, que além de elegerem novos dirigentes para a entidade, debateram e aprovaram as diretrizes que devem nortear a ação do movimento cineclubista brasileiro nos próximos dois anos.

O evento contou ainda com a participação de representantes das principais entidades governamentais e não governamentais do setor audiovisual, e ainda, de cineclubistas de 31 países dos cinco continentes, que vieram ao Brasil para participar da 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo e da Assembléia Geral da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, realizadas paralelamente a Jornada.

Segundo o novo presidente do CNC, Luiz Alberto Cassol “a nova Diretoria deve dar continuidade, aprofundar e fortalecer ainda mais as ações que vêm sendo desenvolvidas pelas sucessivas diretorias que comandaram o CNC nos últimos sete anos, que, para além das metas de reorganização do movimento e reocupação dos espaços institucionais almejados inicialmente, resultaram na transformação do CNC numa das maiores e mais importantes entidades do audiovisual brasileiro na atualidade. Nossas metas continuarão sendo basicamente as mesmas, ou seja, continuaremos lutando intransigentemente pelos direitos do público e pela universalização do acesso aos bens culturais. Pelo respeito às identidades e diversidades culturais e para que o cinema e o audiovisual brasileiro ocupem de forma majoritária todas as telas e janelas existentes no Brasil.”

Cassol destacou que pretende manter e fortalecer ainda mais as parcerias do CNC com todas as demais entidades do audiovisual brasileiro, especialmente as que vêm sendo desenvolvidas com o CBC – Congresso Brasileiro de Cinema, CBDC – Coalizão Brasileira Pela Diversidade Cultural, ABD – Associação Brasileira de Documentaristas e suas seções estaduais e com o Fórum dos Festivais.

Já a Vice-Presidente do CNC, Saskia Sá destacou como metas da nova diretoria a continuidade e consolidação dos principais projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo CNC, como o Cine+Cultura, de recuperação da memória do movimento cineclubista brasileiro e da Filmoteca Carlos Vieira.

“Daremos ainda prioridade absoluta a realização de Seminários Estaduais e Nacional sobre a questão do Cinema e do Cineclubismo na Educação e ao acompanhamento da tramitação do projeto de lei do Senador Cristóvan Buarque que trata do tema. Do ponto de vista interno, nossa prioridade será o de ajudarmos a consolidação das entidades cineclubistas estaduais já existentes e a criação de novas entidades nos estados onde ainda não existem, já que entendemos que este é o melhor caminho para a democratização e horizontalização cada vez maior do movimento e do próprio CNC”.

Dentre as propostas aprovadas pelos cineclubistas participantes da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, além das diretrizes tiradas nos GTs que serão organizadas para a publicação dos anais da Jornada, merecem ainda especial destaque:

* O apoio do movimento cineclubista brasileiro a proposta de mudanças na atual lei do Direito Autoral, visando o fortalecimento dos direitos do público;
* O apoio à aprovação pelo Senado do PLC 116 (Nova Lei do Cabo);
* O apoio as políticas públicas voltadas à federalização das ações do MinC;
* O apoio ao projeto de Lei de Reforma da Lei Rouanet atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados;
* O apoio ao PNBL – Plano Nacional de Banda Larga;
* A continuidade das lutas pelo aumento da cota de tela no cinemas brasileiros e pela criação de cotas para a produção independente em todas as janelas e plataformas.

Confira abaixo a composição da nova diretoria do CNC

CHAPA NAÇÃO CINECLUBE

Diretoria Executiva:

Presidente: Luiz Alberto Cassol – Cineclube SMVC/RS

Vice-Presidente: Saskia Sá – Cineclube Abd Capixaba/ES

Secretário Geral: Gilvan Veiga Dockhorn – Cineclube Abelin Nas Nuvens/RS

Secretário Adjunto: Lauro Monteiro – Cineclube Paraty/RJ

Tesoureiro: Télcio Brezolin – Cineclube Lanterninha Aurélio/RS

Tesoureiro Adjunto: Mariza Teixeira – Cineclube Vozes Do Morro/ES

Diretor de Articulação Regional: Gê Carvalho – Cineclube Amoeda Digital/PE

Diretor de Articulação Regional Adjunto: Davy Alexandrisky – Cine Olho/RJ

Diretor de Formação: Jorge Conceição – Cineclube Imaginário/BA

Diretor de Formação Adjunto: Isidoro Cruz Neto – Cineclube Projeto Kalu/MA

Diretor de Memória: Nélson Marques – Cineclube Natal/RN

Diretor de Memória Adjunto: Gizely Cesconetto – Cineclube Laguna/SC

Diretor de Acervo e Difusão: Bruno Nunes Cabús – Cineclube Central/ES

Diretor de Acervo e Difusão Adjunto: Carolinne Vieira – Cineclube Gastrô/CE

Diretor de Comunicação: João Batista Pimentel Neto – Cineclube Difusão/SP

Diretor de Comunicação Adjunto: Simone Norberto – Cineclube Oca/RO

Diretorias Regionais:

Norte:

Diretor Regional: Arthur Leandro – Cineclube Rede [Aparelho] /PA

Diretor Adjunto: Juliana Machado – Cineclube Aquiry/AC

Nordeste:

Diretor Regional: Graziele Andrade Ferreira – Cineclube Npd Orlando Vieira/SE

Diretor Adjunto: Alex Nunes Barroso (Alex Fedoxx) - Cine Molotov/CE

Centro Oeste:

Diretor Regional: Lourenço Aparecido Favari – Cineclube Crec/SP

Diretor Adjunto: Daniela Maria Teixeira – Cineclube Participação/ES

Sudeste:

Diretor Regional: Renata De Oliveira Ramos - Cineclube Funec/MG

Diretor Adjunto: Valdecir Edson Marques – Cine Everest/SP

Sul:

Diretor Regional: Reno Luiz Caramori Filho – Cineclube Independente/SC

Diretor Adjunto: Helen Maria Psaros – Cine Guará/PR



João Baptista Pimentel Neto
Diretor de Comunicação
CNC – Conselho nacional de Cineclubes Brasileiros

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Próximas reuniões Ascine-RJ

Caros cineclubistas,

A ASCINE-RJ realizará 2 reuniões de caráter geral antes da 28a Jornada Nacional de Cineclubes:

- Dia 25/11, às 19 horas - Reunião no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, Centro de Nova Iguaçu (Rua Getúlio Vargas, 51. Próximo à estação de trem de Nova Iguaçu).
- Dia 01/12, às 19 horas - Reunião na sede da ASCINE-RJ, Centro do Rio de Janeiro (Rua do Teatro, 7. Próximo ao Teatro João Caetano)


Com base na última reunião do dia 17/11 devemos deliberar sobre:


1 - Participação da comitiva fluminense na 28ª Jornada Nacional de Cineclubes
À princípio já temos 3 pontos já foram destacados:
1) reformulação da Instrução Normativa 63, objetivando o reconhecimento de cineclubes sem CNPJ delegando-se às entidades representativas formalmente constituídas a reponsabilidade pela confirmação de existência desses grupos informais;

2) valorização e pleno reconhecimento das entidades representativas estaduais (caso CNC, Oi, ASCINE-RJ);
3) reconhecimento, por parte dos órgão oficiais, da diferença entre as exibições de caráter comercial e cultural.

2 - SEC
Deliberação final sobre solicitação de reunião para ainda este ano. Possibilidade de nota de repúdio à SEC na 28a Jornada Nacional de Cineclubes.

3 - CNPJ da ASCINE-RJ
4 - Anuidades
5 - Sede da ASCINE-RJ, sede das Regionais da ASCINE-RJ
6 - Secretarias Regionais ASCINE-RJ
7 - Revisão de Estatuto ASCINE-RJ / Revisão estatuto CNC
8 - Jornada Fluminense

Os 5 itens finais caminham juntos. Nas últimas semanas temos discutido como poderia se estabelecer Secretaria Regional ASCINE-RJ da Baixada Fluminense, se ela reproduziria localmente o modelo da ASCINE-RJ ou se ela teria um modelo próprio, mas sempre cumprindo o papel de organizar e dinamizar as questões da Baixada no próprio local (lutas municipais) e para a ASCINE-RJ (luta estadual para o benefício da região).

Muito se pensou e se debateu e algumas ideias surgiram, tais como a criação de frentes de trabalho de acordo com certos temas. Hoje em dia existem diretores divididos por temas (acervo, comunicação, administrativo, etc). Com base em conversas, chegamos à conclusão que não há nada que faça os cineclubes filiados colaborarem com os diretores. Então, a ideia foi de que cada cineclube que entrasse na ASCINE-RJ apoiasse diretamente alguma Diretoria a sua escolha. Mas, ao escrevermos as condições para essa colaboração notamos que a figura do Diretor era dispensável. Propomos então uma revisão de estatuto onde não existe mais uma Diretoria, apenas frentes de trabalho. A questão de Secretarias Regionais passa a valer mais. Elas vão promover encontros regionais das diversas frentes. O encontro que reúne todas as frentes (e, desta forma, todas as regiões) é a Jornada Fluminense.

Com a revisão de estatuto poderemos encaminhar melhor as questões de CNPJ, sede, secretarias regionais e anuidades (de acordo com o que for estabelecido pelo novo estatuto). E temos que ver quais propostas de revisão de estatuto da ASCINE-RJ cabem para o CNC.

Contamos com a participação de todos os interessados!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

28ª Jornada Nacional de Cineclubes


A ASCINE-RJ e os cineclubes fluminenses estarão lá.

Pelos Direitos do Público!

RECIFE: CAPITAL MUNDIAL DO CINECLUBISMO
28 Jornada Nacional de Cineclubes, 3 Conferência Mundial de
Cineclubismo e Assembléia Geral da FICC - Federação Internacional de
Cineclubes serão realizadas em dezembro no Recife

Celebrar a consolidação da rearticulação do movimento cineclubista brasileiro, sua reconhecida liderança e protagonismo no cenário mundial nas lutas pela democratização do acesso à cultura audiovisual, pelo fortalecimento das diversidades e identidades culturais e pelos direitos do público. Estes são os principais objetivos da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, da 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo e da Assembléia Geral da FICC – Federação Internacional de Cineclubes que serão realizadas entre 5 e 11 de dezembro em Recife (PE).

Organizados pelo CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a FEPEC – Federação Pernambucana de Cineclubes e com a FICC – Federação Internacional de Cineclubes, os eventos já tem confirmadas as participações de delegados de mais de 250 cineclubes que desenvolvem atividades de difusão audiovisual em todos os 27 estados brasileiros, de representantes de federações nacionais cineclubistas filiadas à FICC – Federação Internacional de Cineclubes em mais 50 países do mundo, de lideranças das principais entidades não governamentais do audiovisual brasileiro e das mais importantes autoridades governamentais da cultura do brasileiros.

Segundo Antonio Claudino de Jesus, presidente do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e Vice Presidente da FICC – Federação Internacional de Cineclubes “neste período, Recife será momentaneamente a capital mundial do movimento cineclubista e neste sentido, todas as milhares de pessoas que no mundo inteiro lutam e militam pela democratização do acesso à informação, aos meios de acesso e aos instrumentos do fazer cultural, pelo respeito e fortalecimento das identidades e diversidades culturais e pelos direitos do público, estejam ou não presentes, estarão antenados e acompanhando os debates que acontecerão na capital pernambucana”.

Ainda segundo Claudino de Jesus, a realização destes eventos em Recife além de marcar a consolidação da rearticulação do movimento cineclubista brasileiro iniciada em 2003, fortalecerá ainda mais a liderança e protagonismo que vêm sendo desenvolvidos pelos cineclubistas brasileiros nos últimos anos, quer no cenários dos movimentos do audiovisual nacional ou internacional.

“Estaremos em Recife comemorando os resultados alcançados por um processo iniciado em 2003, numa situação na qual o movimento cineclubista brasileiro se encontrava completamente desorganizado e desarticulado nacional e internacionalmente. Lembro-me bem. Na primeira reunião que foi articulada com o objetivo de resgatar e reorganizar o movimento cineclubista brasileiro, organizada pelo companheiro Leopoldo Nunes, que na época era chefe de Gabinete do Ministro Gilberto Gil, éramos menos que uma dezena de cineclubistas. Tal reunião resultou na realização da 24ª Jornada Nacional de Cineclubes que aconteceu em 2004 durante o Festival de Brasília e que contou com a participação de representantes de cerca de 60 cineclubes brasileiros. Pois bem, sete anos depois, graças a militância de centenas de novos militantes, do apoio e das políticas públicas implantadas pelo Governo Federal (e também de alguns governos estaduais e municipais) fico extremamente feliz em anunciar ao Brasil e ao mundo todo de que hoje o movimento cineclubista brasileiro está vivo e mais atuante como nunca se verificou na história. Prova disso é que nacionalmente, o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros conta hoje com cerca de 500 cineclubes filiados e está presente em todos os 27 estados da federação, dentre os quais em pelo menos 5 já conseguimos nos rearticular institucionalmente em nível estadual. E isso ainda é pouco já que sabemos que existem atualmente mais de 1000 cineclubes em atividade no país. Já do ponto de vista da participação e representação institucional junto às instâncias nacionais e internacionais do setor audiovisual temos também muito a comemorar, afinal, restabelecemos, fortalecemos e avançamos muito dentro da proposta inicial que era de apenas recuperar os espaços que tínhamos perdido. Prova disso é que hoje, através do CNC, o movimento cineclubista brasileiro ocupa a vice presidência da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, vários cargos na Diretoria Executiva e no Conselho do CBC – Congresso Brasileiro de Cinema, restabeleceu parcerias com as principais entidades não governamentais do audiovisual brasileiro e participa de vários instâncias consultivas e deliberativas governamentais federais, estaduais e municipais.”

Finalizando, o Presidente do CNC declarou: “Temos sim muito a comemorar, mas sabemos que a luta continua e que portanto, precisamos nos manter unidos e molilizados. E este é o sentido e o objetivo maior destes eventos que realizaremos em Recife.”

Política Cineclubista

Já o secretário geral e diretor de comunicação do CNC, João Baptista Pimentel Neto destacou a importância política das atividades que serão realizadas em Recife. “É verdade. Teremos muito a comemorar e celebrar em Recife. É importante porém que seja registrado que durante os eventos acontecerão as eleições para as novas diretorias do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e da FICC – Federação Internacional de Cineclubes.”

Segundo Pimentel, apesar de tratarem-se de assuntos aparentemente de ordem interna no movimento, o resultado destas eleições são da maior importância para o cineclubismo brasileiro e mundial. “A escolha de novos dirigentes para o CNC e para FICC serão certamente um dos temas mais importantes dos eventos, já que serão determinantes para que o processo atual tenha continuidade. Acredito que diante dos resultados que serão apresentados, não encontraremos problemas quanto a continuidade e assim, o movimento cineclubista brasileiro acabará certamente consolidando sua liderança mundial, alicerçada na continuidade do processo que vêm sendo desenvolvido nacionalmente.”

Ainda segundo Pimentel, o maior indicativo disso é que pela primeira vez na história a FICC – Federação Internacional de Cineclubes realiza uma Assembléia Geral na América do Sul, sendo que durante seus 60 anos de existência, tal atividade aconteceu uma única vez fora da Europa. “A Assembléia Geral da FICC só aconteceu fora da Europa há 25 anos atrás, em Cuba. E isso é também um mote comemorativo. E indica que finalmente o Brasil e o movimento cineclubista brasileiro estão prontos e aptos para exercer a lidença mundial.”

Homenagens e atividades paralelas

Durante o evento acontecerão ainda várias atividades paralelas, dentre as quais merecem destaque a realização de várias mostras de cinema nacional e internacional. Como por exemplo a Mostra que reunirá os principais filmes do premiado cineasta iraniano Kamran Shirdel, praticamente inédita no Brasil.

Serão ainda prestadas várias homenagens a personalidades nacionais e internacionais que receberão do CNC o Prêmio “Paulo Emílio Salles Gomes e certificados de reconhecimento aos serviços prestados à cultura, ao audiovisual e ao cineclubismo.

Créditos

A 28 Jornada Nacional de Cineclubes, a 3 Conferência Mundial de Cineclubismo e a Assembléia Geral da FICC – Federação Internacional de Cineclubes são uma realização do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a FICC – Federação Internacional de Cineclubes e a FEPEC – Federação Pernambucana de Cineclubes.

São co-realizadores o Governo do Estado de Pernambuco através das Secretarias Estaduais de Cultura e de Educação, da FUNDARPE (Coordenadoria de Vídeo e Cinema), com recursos do FUNCULTURA.

Os eventos contam com o patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (FNC – Fundo Nacional de Cultura; SE – Secretária Executiva; SAV – Secretaria do Audiovisual; SPC – Secretaria de Políticas Culturais e SAI – Secretaria de Articulação Institucional / Programa Cine + Cultura e da Representação Regional do Nordeste), do Ministério das Relações Exteriores (Divisão de Promoção Audioviual) e do Ministério da Educação (FUNDAJ – Fundação Joaquim Nabuco).

Várias entidades não governamentais também apoiam os eventos, entre as quais merecem registro: o CBC – Congresso Brasileiro de Cinema; o CBDC – Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural; a ABD – Associação Brasileira de Documentaristas; a ABD/ APECI – Associação de Cienastas de Pernambuco; a ABEPEC – Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Cultuais, o CPCB – Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, a APCNN – Associação de Produtores e Cineastas do Norte e Nordeste; o Fórum de Festivais; a APIJOR – Associação de Propriedade Intelectual dos Jornalistas; a UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, entre outras.

Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO DA 28 JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES

Maiores informações:

28 Jornada Nacional de Cineclubes:
http://28jornadanacionaldecineclubes.wordpress.com

3 Conferência Nacional de Cineclubes
http://3conferenciamundialcineclubismo.wordpress.com

CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
http://cncbrasil.wordpress.com


João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral e Diretor de Comunicação do CNC

E-Mail: 28jornada.Comunicacao@cineclubes.org.br
Cel: 11.84927373

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Movimento Cine Vaz Lobo

A ASCINE-RJ esteve no ultimo sábado, dia 20 de Novembro, presente apoiando a manifestação promovida pelo Movimento Cine Vaz Lobo pela reutilização do antigo Cinema do bairro como Centro Cultural e salas de cinema, uma alternativa aos complexos de cinema dos Shoppings. Trazendo um cinema mais acessível a população.

Abaixo material publicada no Jornal Extra

Jornal EXTRA – domingo 21 de novembro de 2010 – 1º Caderno – pág. 15 – Geral

Em cartaz, a volta do Cine Vaz Lobo
Movimento luta pela revitalização de área de lazer da Zona Norte
CAMILA FREITAS camila.freitas@extra.inf.br

O bairro de Vaz Lobo pode voltar a ser um dos polos culturais da Zona Norte do Rio. Pelo menos no que depender do esforço do Movimento Cine Vaz Lobo - preservação, cultura e memória. O grupo, com cerca de 15 integrantes, que possuem em comum a paixão pelo bairro, pretende chamar a atenção de autoridades e pessoas famosas que tiveram sua origem na região para a importância da volta do cinema para moradores e comerciantes.

Um dos principais nomes do movimento, o historiador Ronaldo Luiz Martins conta que o cinema já foi o principal da região, atraindo moradores de Vaz Lobo e até mesmo de bairros vizinhos.

- Era um cinema de 1.800 lugares, que representa a época do auge de Vaz Lobo. Ele fechou quando Os cinemas de rua morreram, em 1982. Hoje, é esse prédio abandonado que nos restou - diz Ronaldo, desolado.

Movimento cultural

O movimento propõe, por meio de um projeto da arquiteta Fernanda Costa - também integrante do grupo -, que o cinema seja revitalizado, transformando-o em três salas de cinema e um teatro. Está prevista ainda a construção de uma praça ao redor do prédio.

- O bairro não possui um meio de cultura. A classe média vai toda para Madureira, Vicente de Carvalho, Centro, Barra. Precisamos retomar a cultura local e, assim, desenvolver o comércio da região - afirma o advogado Gilson Buarque, morador do bairro há 1mais de 60 anos, que também participa do movimento.

Prédio estava na rota da Transcarioca

O Cine Vaz Lobo chegou a ser ameaçado de demolição para a construção da Transcarioca. Mas, devido a um projeto da Subsecretaria Municipal de Patrimônio Cultural, o prédio será preservado e o traçado da via, desviado para outra área de Vaz Lobo. A decisão deixou os integrantes do movimento satisfeitos e com mais força para lutar pela revitalização do prédio - proposta também inclusa no projeto, mas ainda sem estudos por parte da Secretaria de Obras.

O primeiro passo nós já conseguimos. Agora, queremos que o Cine Vaz Lobo volte a funcionar como nos anos dourados. Quero deixar isso para os meus netos - afirma Ronaldo.

Participação

Quem quiser participar do Movimento Cine Vaz Lobo pode entrar em contato com os integrantes por meio do e-mail cinevazlobo@bol.com.br.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ata da ultima reunião da Ascine-RJ- 17/11/2010)

Foi realizada na última quarta-feira, dia 17/11, na sede da ASCINE-RJ, a reunião geral do mês de novembro.
Nas rodadas de discussões, cinco assuntos foram abordados.
A saber:

- Diretoria Financeira / Anuidades:
Diante das dificuldades que Maycon Santos vem encontrando para acompanhar minimamente os assuntos relacionados ao
dia a dia da ASCINE-RJ, a assembléia optou por substituí-lo, aprovando por aclamação o nome de Vanessa Junqueira, que ocupará a diretoria Financeira duarante
os cinco meses e meio que restam para o fim da atual gestão.
Em alguns dias, a atual Diretora Financeira entrará em contato com os representantes dos Cineclubes que ainda não quitaram suas anuidades referentes ao ano
de 2010. O valor das anuidades está mantido em R$ 50,00 (cinquenta reais).

- SEC:
Como já anunciado, logo após a divulgação dos balanços das representações de Pernambuco, Pará e Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Cultura convidou Antônio Claudino de Jesus,
para uma reunião que contaria com a presença da ASCINE-RJ e ABDeC que, mais uma vez, apresentariam a proposta de política pública, formulada em 2006, voltada para cineclubismo
e produção de curtas-metragens no Estado do Rio de Janeiro.
Segundo Flávio Machado, apesar de o convite ao Presidente do CNC ter partido da SEC, o órgão se negou a arcar com as despesas de seu deslocamento do Espírito Santo para
o Rio de Janeiro, motivo pelo qual a reunião acabou não acontecendo em nenhuma das datas sugeridas pela ASCINE-RJ em concordância com Antônio Claudino de Jesus.
Ainda segundo Flávio Machado, a proposta a ser entregue à SEC está sendo revista pela ABDeC e pela ASCINE-RJ, que avaliam a necessidade de uma atualização.
Davy Alexandrisky, do Cine Olho, sugeriu que novas investidas sejam feitas a partir do início da nova gestão.

- Oficinas Cine Mais Cultura:
Esteve presente à reunião a equipe que nas últimas semanas ministrou a oficina de capacitação cineclubista para os contemplados no edital do Rio do Programa Cine Mais Cultura.
Em duas semanas, quatro turmas foram oficinadas. Participaram representantes projetos provenientes de várias regiões do estado, além de outros oriundos de cinco estados.
Na avaliação da equipe, o resultado foi bastante positivo e permitirá que o movimento cineclubista fluminense alcance o interior do estado, objetivo traçado durante a 27ª Jornada Nacional, em BH (2008), ampliando, consequentemente, a democratização do acesso ao audiovisual.
A equipe foi formada por Leonardo Oliveira, Flávio Machado, André Sandino, Vanessa Junqueira e Veridiana Cardoso.

- Secretaria Regional da Baixada Fluminense
Em virtude do aumento considerável de cineclubes em atividade na região da Baixada Fluminense, vem sendo discutido a implantação da primeira secretaria regional no estado.
Esta secretaria deverá funcionar como um "braço" da ASCINE-RJ, sendo coordenada por cineclubistas locais.
Seus objetivos principais deverão ser articulação do movimento e fomento da expansão da atividade cineclubista na região.
Atualmente, 1/3 dos cinelubes filiados à ASCINE-RJ estão localizados na Baixada Fluminense e este número poderá aumentar levando-se em consideração a quantidade de projetos
oriundos da região aprovados no edital do Cine Mais Cultura.
A Regional deverá ser sediada no município de Nilópolis e a forma como se estruturará ainda está sendo discutida.

- 28ª Jornada Nacional de Cineclubes
André Sandino ressaltou a importância de a comitiva fluminense ter claramente definidos quais os pontos deverão ser defendidos durante a 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, a ser realizada no início
de dezembro, em Recife. Flávio Machado sugeriu que, por meios de análise das propostas que têm circulado em diversas listas, se definam quais pontos deverão ser levados à discussão pela comitiva.
Três pontos já foram destacados:
1) reformulação da Instrução Normativa 63, objetivando o reconhecimento de cineclubes sem CNPJ e delegando-se às entidades representativas formalmente constituídas
a reponsabilidade pela confirmação de existência desses grupos informais;
2) valorização e pleno reconhecimento das entidades representativas estaduais; e
3) reconhecimento, por parte dos órgão oficiais, da diferença entre as exibições de caráter comercial e cultural.
A comitiva fluminense será formada por 21 representantes de cineclubes, dos quais 18 são filiados à ASCINE-RJ.

Estiveram presentes na reunião:
André Sandino (Cineclube Beco do Rato)
Davy Alexandrisky (Cine Olho)
Diego Bion (Cineclube Buraco do Getúlio)
Elaine Cristina Esteves (Cineclube Buraco do Getúlio)
Flávio Machado (Cine Mofo)
Leonardo Oliveira (Cineclube Subúrbio em Tense)
Vanessa Junqueira (Cineclube Beco do Rato)

domingo, 14 de novembro de 2010

Reunião Geral da ASCINE-RJ dia 17/11

Caros Cineclubistas,
será realizada na próxima quarta-feira, dia 17/11, a reunião geral do mês de novembro.

Em pauta:
- 28ª Jornada Nacional de Cineclubes;
- Secretaria Regional da Baixada Fluminense;
- Anuidades.

A reunião acontecerá na sede da Associação (Rua do Teatro, 7 - Centro, Rio de Janeiro), às 19 horas.

Contamos com a presença de todos.

Até lá!

sábado, 9 de outubro de 2010

Movimento cineclubista: luz, projetor e formação de público

Fonte: http://visoesperifericas.org.br/blog/2010/10/08/movimento-cineclubista-luz-projetor-e-formacao-de-publico/

Após um período de refluxo cineclubista na década de 1990, recentemente o movimento voltou a crescer. Se por um lado, podemos falar das atuais facilidades tecnológicas, como a portabilidade dos equipamentos (computadores e projetores). Por outro, não se pode desconsiderar o engajamento político necessário para manter o desejo cineclubista de formação de público cinematográfico. “Cineclubista é bicho perseverante”, brinca André Sandino, coordenador do Cineclube Beco do Rato e diretor de acervo da Associação de Cineclubes do Rio de janeiro (Ascine-RJ) e acrescenta: “este ano realizaremos o Circuito em parceria com o Festival Visões Periféricas, que conta com a participação de 10 cineclubes espalhados por todo território Fluminense.” Na entrevista a seguir, Sandino fala mais sobre a situação do cineclubismo no Brasil.

Como nasceu o Cineclube Beco do Rato? Quando acontecem as sessões? Existem outras atividades que pessoas interessadas possam participar?

O cineclube Beco do Rato nasce em outubro de 2005 e, desde então, muita coisa aconteceu como o surgimento do grupo de Poetas Ratos de Versos, o 1º Festival Ratoeira (festival que tem como lema a ideologia do cineclube que é não praticar curadoria predatória – todos os filmes inscritos foram exibidos, cerca de 100 títulos de todo Brasil). Além das duas atividades citadas, outras continuam acontecendo, nascem de forma espontânea durante a trocação de ideia, na rua fora ou dentro do bar.

Esse ano o Cineclube completa 5 anos de atividade e a partir do final de outubro passamos a realizar, além das sessões semanais na Lapa, uma itinerância semanal em duas comunidades: Cidade de Deus e Parque União no Complexo da Maré. Em Parque União realizaremos as exibições nas dependências do Ciep Cesar Perneta , uma parceria que acreditamos ser fundamental na nossa luta por formação de público para o cinema brasileiro, público com visão critica …

Existe o projeto de exibir os filmes do Festival Visões Periféricas no circuito de cineclubes do RJ. Como serão as exibições?

A associação de cineclubes do Rio de Janeiro (Ascine-RJ), realiza em parceria com seus filiados e festivais interessados o circuito Cineclubista. A parceria com o Visões Periféricas acontece desde a primeira edição do festival, seja com o júri Cineclubista ou com o circuito. Este ano realizaremos o Circuito, que conta com a participação de 10 cineclubes espalhados por todo território Fluminense e teremos um júri que contemplará o filme premiado com um troféu e um circuito de exibição proposto aos 35 cineclubes filiados a Associação.

. . .

Nascidos nos anos 20, os cineclubes se vinculam a uma concepção revolucionária e democrática de organizar a relação do público com a obra cinematográfica – agora audiovisual. Cineclube é o espaço do novo e do povo.

Hoje vivemos um momento muito particular na História, em que a tecnologia digital abre uma oportunidade única de democratização de meios de produção e distribuição do audiovisual. A proposta cineclubista se encaixa muito bem na perspectiva de renovação democrática no campo do audiovisual.

Mais informações:

http://becodorato.wordpress.com/

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Associação de Cineclube do Rio formula carta balanço da atual secretaria de cultura do estado.

Prezados,

Segue abaixo um breve histórico e análise, propostos pela ASCINE-RJ (Associação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro), das políticas públicas voltadas para o cineclubismo, implementadas pelas atuais gestões dos governos estaduais de Pernambuco, Pará e Rio de Janeiro. Acreditamos ser um momento propício para isso, pois é necessário fazer um balanço dos últimos quatro anos, logo agora, às vésperas de decidirmos se queremos novas gestões ou a continuidade (com avanços) das que estão em exercício.


O recorte Pernambuco, Pará e Rio de Janeiro, traz ao documento ainda maior relevância, pois estes são os três estados brasileiros com movimentos cineclubistas organizados, respectivamente, FEPEC (Federação Pernambucana de Cineclubes), ParaCine (Federação Paraense de Cineclubes) e ASCINE-RJ (Associação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro).


* * *


Observando-se a atuação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), nota-se o diálogo estreito com o movimento cineclubista de seu estado, sempre procurando apoiá-lo, prestigiá-lo e fortalecê-lo para sua organização e ampliação.


O movimento cineclubista pernambucano passou a ter uma atuação mais coordenada a partir de 2006 e logo em 2008 a FUNDARPE realizou o I Encontro de Cineclubes Pernambucanos, que deu origem a FEPEC. Ainda no mesmo ano, a Fundação aprovou, publicou e tornou possível o primeiro edital brasileiro com categoria especifica para fomento à atividade cineclubista, todo escrito pela FEPEC, além de contratá-la para ministrar cinco oficinas de formação cineclubista em cidades do interior do estado.


Em 2009, em parceria, FUNDARPE e FEPEC realizaram o Seminário “Circuito em Construção – Auto-sustentabilidade Cineclubista” e na formação de um júri específico da Federação para contemplar um filme com o “Prêmio Cineclubista – Melhor Filme para Reflexão” nos festivais realizados pelo governo. E, novamente, a FEPEC foi chamada para ministrar 10 oficinas em diversas regiões do estado incluindo a metropolitana.


Neste ano, FUNDARPE e FEPEC reeditaram as parcerias no Prêmio Cineclubista e em mais 10 oficinas, agora em escolas estaduais situadas nas regiões do Pacto pela Vida. Numa ação colaborativa de enorme proporção no audiovisual pernambucano, FUNDARPE, FEPEC e outras entidades do segmento do audiovisual, realizam o CineCabeça no Cinema São Luis. O CineCabeça consiste em sessões cineclubistas com acesso livre aos sábados para o publico em geral e, de quarta a sexta, leva alunos das escolas publicas através do Cine Escola e do Centro de Atitudes.


Segundo Gê Carvalho, Presidente da FEPEC, “estas ações foram fundamentais para o crescimento da atividade cineclubista, bem como para o aumento do numero de filiados a FEPEC (de 7 para 33 em dois anos)”.


Importante lembrar que no último dia 21, o Governo estadual lançou a edição 2010/2011 do Funcultura/Audiovisual (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura), chegando à marca de R$ 20 milhões investidos no fomento a projetos independentes. Dentre as diversas categorias encontra-se Incentivo ao Cineclubismo: este ano, o teto é de R$ 100 mil para as modalidades de criação, manutenção de cineclubes, além de integração de linguagens (algumas delas destinadas a pessoas físicas e jurídicas).


* * *


Após dois anos de intensa agitação cultural, o movimento cineclubista organizado paraense recentemente fundou a ParaCine. A sua relação com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult-PA) tem outro testemunho a nos dar, de uma caráter de início de construção.


Francisco Weyl, Coordenador Geral da ParaCine, afirma que “uma das maiores conquistas alcançadas pela Secretaria foi a consulta pública para que representantes de diversas linguagens e categorias artísticas e culturais pudessem participar do Conselho Estadual de Cultura, nomeado, mas ainda não empossado”. Nesse sentido, ele sente que “houve uma virada institucional: estímulo às produções culturais de todos os setores (eruditos e populares); reconhecimento (e sutil modificação) de projetos que já estavam na agenda cultural do Estado (Festival de Ópera); e o fortalecimento (e/ou o resgate e/ou o estímulo à criação de novos) grupos informais e entidades da capital e de vários municípios do Pará”. O cineclubismo entraria neste último item.


Essa mudança de tratamento às entidades e grupos culturais estaria disseminada em diversos órgãos do governo estadual, ainda que de fato não plenamente articulados entre si, e apesar da ausência de uma política pública mais clara e diretamente direcionada ao cineclubismo.


Atualmente, um maior abrigo à atividade cineclubista localiza-se em um trabalho de pessoas ligadas à ParaCine na realização de sessões em escolas (com apoio tímido da UEPA e da Seduc-PA); através do projeto INVOACINE da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA), que forma jovens cineclubistas, além de fundar cineclubes; e na parceria com a TV/Portal Cultura, que vai disponibilizar uma agenda pública e revelar o espaço ocupado pelo cineclubismo no Estado.


* * *


O movimento cineclubista organizado fluminense data de 2004 e constituiu sua entidade de representação, a ASCINE-RJ (Associação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro), em 2006.


Desde dezembro do referido ano, quando Luiz Paulo Conde ainda não havia assumido a pasta, a associação vem entregando sistematicamente à Secretaria de Estado de Cultura (SEC) um documento que objetiva auxiliar o crescimento do audiovisual no Rio de Janeiro, além de estabelecer uma potente rede de comunicação audiovisual entre todos os seus municípios, elaborado e assinado ao lado de ABDeC-RJ (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas – Seção Rio de Janeiro) e FEPA-RJ (Fórum das Experiências Populares em Audiovisual). O então Secretário, em sua gestão, jamais recebeu algumas dessas três entidades.


Em 2007, Luiz Paulo Conde sai da Secretaria e é substituído pela ex-cineclubista Adriana Rattes. O documento é reenviado algumas vezes e, até hoje, permanece ignorado. Nenhuma de suas solicitações, demandas ou propostas foi acatado ou ao menos acena uma hipótese mínima de concretização. Com a nova Secretária, é importante destacar que, enfim, a ASCINE-RJ passou a ser recebida pela SEC. Contudo, oportunidades históricas para o surgimento da mais importante rede estadual de cineclubes foram sendo perdidas sucessivamente.


Podemos começar falando das Salas Oscarito, circuito criado pela SEC na gestão Rosinha Garotinho, sob coordenação da então superintendente do audiovisual Carmem Vargas, que não mereceu qualquer olhar mais ou menos atento até o presente momento, apesar de ser contemplado nas propostas da ASCINE-RJ. Estas salas compõem um circuito de mais de 20 espaços fora da capital do estado completamente desarticulado, muitas sem funcionamento e algumas com equipamentos subtraídos.


Ainda que aprovado pela Lei de incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, a 27ª Jornada Nacional de Cineclubes – projeto elaborado pelo Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC) e pela ASCINE-RJ – foi realizada em Minas Gerais. Recordamos que Antônio Claudino de Jesus (Presidente do CNC e Vice-Presidente da Federação Internacional de Cineclubes) veio ao Rio de Janeiro, na tentativa de articular junto à SEC apoio para a realização da Jornada no Estado. Porém, desta reunião não vieram nem promessas de financiamento tampouco de articulações de apoios institucionais. Claudino de Jesus sai do Rio de Janeiro sem ser recebido pela Secretária, pessoa responsável pela única Jornada Nacional ocorrida no estado, na década de oitenta. Sem recursos, o CNC transfere o evento para Minas, onde em cerca de três meses todos os recursos, preparativos e realização são levantados e executados. Para garantir a presença de uma expressiva delegação fluminense, a SEC oferece uma única van.


No início do ano passado, a ASCINE-RJ é convidada pela SEC para organizar oficinas de capacitação cineclubista em alguns dos Núcleos de Cultura a serem implantados em todas as 400 escolas da rede estadual. Em um primeiro momento, duas escolas receberiam as oficinas: uma no bairro de Santa Cruz e outra no município de São João de Meriti, no bairro de Coelho da Rocha. A previsão de início das oficinas era abril de 2009. Passou para junho e depois para outubro do mesmo ano. A ASCINE-RJ não foi mais procurada para tratar do assunto. Já no fim de 2009, a associação realizou oficinas de capacitação cineclubista para os contemplados de um edital nacional promovido pela ação Cine Mais Cultura, Ministério da Cultura. Desde seu início, é a primeira vez que a associação é remunerada por ministrar oficinas e, no contato com os vários contemplados, experimenta um grande aumento de cineclubes filiados, ganhando expressividade no interior do estado. Encerrando o ano, a ASCINE-RJ inicia diálogo com a SEC para a realização de um Encontro de Exibidores Não Comerciais do Estado do Rio de Janeiro. Seria o primeiro encontro do tipo no país, reunindo de forma inédita cineclubes (por volta de 100 em todo o estado), pontos de cultura, unidades exibidoras do Sistema S, universidades, etc.


Ao longo de 2010, ASCINE-RJ e SEC conversaram diversas vezes sobre o Encontro, porém, chegamos ao fim deste ano com a confirmação da Secretaria de que ela não tem recursos para o evento, sugerindo que a associação apresente o projeto para o ano que vem (mesmo sem saber se a atual gestão se manterá). Contudo, o Encontro iria se realizar à propósito 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, a ser realizada em dezembro, em Recife. Seria a oportunidade do cineclubismo fluminense chegar melhor preparado, com propostas que possam fazer jus ao seu destaque nacional. Infelizmente, há ainda o perigo da delegação fluminense não ir, pois a SEC, novamente alegando falta de recursos, informou que não será possível apoiar a ida dos filiados da ASCINE-RJ. Por fim, a associação sugere a realização de um debate em que, pela primeira vez, reuniria 4 lideranças do cineclubismo brasileiro e internacional (ASCINE-RJ, FEPEC, ParaCine, CNC, FICC) debruçando-se sobre o tema "Organização e Conquistas do Movimento Cineclubista no Brasil e no Mundo”. Sob a alegação de falta de recursos, a SEC descartou a possibilidade de custear 3 passagens aéreas e sugeriu a realização de uma videoconferência com a participação de apenas uma pessoa em conexão.


Aproximando-se o fim do ano, novamente a ASCINE-RJ é convidada pela ação Cine Mais Cultura para ministrar oficinas, agora para 51 instituições fluminenses contempladas em seu edital estadualizado, além de outras entidades suplentes em outros editais. Vale ressaltar que este edital é mais um passo da política de descentralização e empoderamento social do Ministério da Cultura (inclusive, indiretamente, beneficiando a própria ASCINE-RJ), e, de forma alguma, pode ser encarado como uma política pública para a cultura da SEC. Aliás, a Secretaria, em quatro anos, lançou somente uma bateria de editais, onde um deles supostamente destinava-se também a cineclubes. Contudo, exibidores comerciais e não-comerciais (cineclubes) foram tratados como iguais, mas têm naturezas e desdobramentos de atividades absolutamente diferentes (vide Instrução Normativa 63 da ANCINE).


* * *


Durante o período apresentado, a ASCINE-RJ realizou parcerias com os principais Festivais/Mostras que acontecem no estado (Mostra do Filme Livre, CurtaCinema, Visões Periféricas, etc), sendo uma prática pioneira desde a rearticulação do movimento cineclubista nacional, em 2003. Através delas os cineclubes podem garantir filmes para suas sessões; ganhar espaço nos catálogos através de seção própria; conseguir a realização de um debate sobre tema cineclubista na sede do festival; incrementar o banco estadual de filmes através da inclusão na ficha de inscrição de cláusula facultativa ao diretor do filme de cessão de direitos de exibição. Os festivais podem chegar a vários novos locais (inclusive outros municípios) e, desta forma, ter acesso a novos públicos; aumentar o número de locais de exibição, espectadores, meios e espaços de divulgação.


Outra prática lançada pela ASCINE-RJ, feita totalmente de modo voluntário e sem recursos, é a contabilização do público cineclubista. De setembro a dezembro de 2007, 25 cineclubes filiados realizaram 178 sessões, exibindo 574 filmes, mobilizando 8.811 espectadores. Ao longo de 2008, 21 cineclubes realizaram 220 sessões, exibindo 647 filmes, com 16.190 espectadores. Já em 2009, 17 cineclubes realizaram 190 exibições, com 544 filmes para 10.853 espectadores. De janeiro a abril de 2010, foram realizadas 54 sessões para mais de 3 mil pessoas.


Importantíssimo destacar que, de 2007 a 2010, raros são os cineclubes que realizaram sessões de forma ininterrupta ou que, de forma mais trágica, ainda existam. Baseado nos dados, é bastante revelador que um número baixo de cineclubes possa realizar uma quantidade alta de sessões (entusiasmo, vontade dos grupos) e que, por vezes, o contrário também aconteça (cansaço e falta de meios da Diretoria ASCINE-RJ em levantar os números; esgarçamento da relação entre cineclubes na falta de recursos para manterem suas sessões e/ou troca de práticas e experiências e/ou fortalecimento de comunicação). O movimento fluminense, a duras penas, ainda se mantém articulado, mas vem sentindo a ausência completa de atuação do poder público estadual, o que resulta em uma certa estagnação. Estagnação essa que, em se tratando de um movimento sociocultural, pode significar início de falência.


Encontros, debates, palestras; editais, linhas de financiamento; revisão de leis e de tributações; articulação com demais secretarias, parlamentares e o empresariado, ou seja, a existência de uma política pública cultural, voltadas para o cineclubismo são fundamentais para o surgimento, estímulo, fortalecimento, consolidação e ampliação de cineclubes e de seu movimento organizado. Na verdade, isso vale para todos os segmentos culturais. Em particular, o audiovisual não experimentou isso nos últimos quatro anos. Há o Cinema Para Todos, programa cujo objetivo é estimular a formação de público para o cinema nacional através da distribuição de vales-ingresso gratuitos a alunos, professores e diretores da rede pública estadual. Ainda que seja importante valorizar a cadeia de salas comerciais de cinema do interior, o programa é falho por não dar conta da continuidade da ida do aluno às sessões por não ser uma ação:


1 – de longo prazo e que permita a frequência, ao menos, semanal do aluno (cultivar o hábito);

2 – que possibilite a realização de debates após todas as sessões;

3 – que viabilize sistematicamente a freqüência de alunos que não contam com dinheiro para o transporte.


Ou seja, a primeira edição do programa utilizou-se de cerca de 900mil reais para o repasse de verba pública para entes privados. Caso fosse aplicado em cineclubismo nas escolas, tendo como parâmetro a ação Cine Mais Cultura (equipamentos permanentes + 104 DVDs de produções nacionais definitivamente doados + oficina de capacitação audiovisual e cineclubista para o empoderamento dos alunos, mobilizando a comunidade local, reinventando o espaço da escola), seriam 60 instituições beneficiadas. Segundo Claudino de Jesus, Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC) e Vice-Presidente da Federação Internacional de Cineclubes (FICC) e membro do Conselho da Secretaria do Audiovisual (SAv) do Ministério da Cultura, “é inaceitável que gestores culturais públicos insistam em serem criadores de políticas públicas, numa atitude medieval de tentar impor à sociedade, que é quem produz cultura, ações governamentais descoladas da realidade social e que não têm sintonia com a realidade da sociedade. Esta sim, a verdadeira produtora de cultura e base fundamental (estética, conteudística e financeiramente) de todo e qualquer processo e produto cultural produzido no país. E, constrangidamente, assisto a atitudes autoritárias e desvalorizadas por parte de dirigentes públicos, que parecem negar sua história e que assumem atitudes inaceitáveis por parte de quem não abandonou seus princípios e valores democráticos e seus compromissos com o PÚBLICO, que lhes mantém, sustenta e fornece o substrato do imaginário, da poética e, fundamentalmente, dos recursos financeiros que são manipulados por estes atuais dirigentes. O Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e a Federação Internacional de Cineclubes declaram sua indignação frente a atitudes como esta, e seu protesto ante tais atitudes absolutamente desrespeitosas para com o público. Por fim, quero declarar que espero que os “tapetes vermelhos e as grifes” não venham a se sobrepor ao real trabalho cultural brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro que é considerado por todos nós, brasileiros, a capital cultural do país. O Rio de Janeiro merece muito mais!” Após o resultado do pleito que se avizinha, a ASCINE-RJ procurará o responsável pela gestão dos próximos quatro anos no Estado do Rio de Janeiro e apresentará suas propostas e demandas bem como este balanço, deixando claro que não suportará a reprise deste filme.


Sempre abertos ao debate,


Flávio Machado - Diretor de Relações Institucionais, cinemofo@gmail.com

Leonardo Oliveira - Diretor Administrativo, leo.1301@yahoo.com.b

Matheus Topine - Diretor de Comunicação, matheustopine@gmail.com

Maycon Santos - Diretor Financeiro, mayconbemtv@gmail.com

André Sandino - Diretor de Acervo e Difusão, sandinoandre@gmail.com


ASCINE-RJ: ascinerio@gmail.com

Mais informações: http://ascinerj.blogspot.com/

Conselho Nacional de Cinelcubes Brsieliros – CNC – www.cineclubes.org.br

Federação Internacional de Cineclubes – FICC - www.filmklubb.no/IFFS /

www.mundokino.net

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Público Cineclubista no Rio de Janeiro

Já se encontra disponibilizada aqui no blog, na coluna direita um espaço referente aos relatórios de contabilidade do público dos anos de 2007, 2008 e 2009.

Desde de setembro de 2007 a associação tem recolhido dados das sessões de seus filiados: filme exibido, local, data, hora, e quantidade de público... Ao final desses três anos produzimos um material muito rico sobre o desenvolvimento da atividade cineclubista no nosso estado, seus meses de pico, regiões com maior atividade, tipos de filmes exibidos.

Convido a todos que dêem uma olhada nesses arquivos e verifiquem a evolução do movimento cineclubista fluminense nesses três anos

Abraços!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Próxima reunião do Pcult _RJ, dia 24 de Setembro , sexta feira ás 18h

Caros, nessa sexta temos reunião do Pecult –RJ no Beco do Rato ás 18 horas .

O encontro é com Molon , candidato a deputado federal pelo PT. Iniciaremos a conversa ás 18 horas. O Beco do Rato fica na Joaquim Silva 11, Lapa , quase na Gloria .

Estão convidados todos os artistas, produtores, gestores, ativistas culturais e toda a sociedade civil, para participarem dessa e de todas as reuniões.

Um forte abraço e ate sexta .

Fonte :http://www.partidodacultura.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Carta de Porto Alegre 8º Congresso Brasileiro de cinema e áudio visual .

O Congresso Brasileiro de Cinema, com a participação de 380 representantes de 64 entidades dos diversos segmentos das cadeias produtiva e criativa do cinema e do audiovisual dos 27 estados, reunido em sua oitava edição de 12 a 15 de Setembro de 2010, na cidade de Porto Alegre, tendo como objetivo avaliar e refletir sobre a implementação das políticas propostas no III CBC, ocorrido nesta cidade em 2000 e os desafios que se apresentam na atualidade, através das resoluções aprovadas manifesta:
Reiteramos a fidelidade aos princípios expressos na Convenção Internacional sobre a diversidade cultural da UNESCO e a crença no potencial da criatividade do nosso povo como importantes instrumentos para desenvolvimento cultural e afirmação da nação brasileira.
Reconhecemos os avanços já conquistados nesta última década nas políticas públicas do audiovisual, mas queremos mais. Queremos o cinema e o audiovisual como atividade plenamente sustentável, inovadora, consistente cultural e economicamente e acessível a toda população brasileira.
A revolução tecnológica na era da convergência digital constitui sem dúvida o maior avanço da humanidade nos últimos séculos. Tão grande ou maior que a velocidade das transformações, são os desafios a serem enfrentados, com paradigmas que apontem também para a profunda transformação do homem. Precisamos ousar. Precisamos sonhar e agir sem medo de transformar o sonho em realidade. É preciso, sobretudo unir a sociedade para as grandes transformações necessárias em todas as áreas do conhecimento humano. É longo o caminho a ser percorrido, muito já foi feito, muito mais há por fazer.
É preciso não só desonerar a carga tributária sobre os insumos e serviços do audiovisual como também ampliar os recursos e os instrumentos próprios de financiamento da atividade. E, antes de tudo, é preciso desburocratizar e aperfeiçoar o processo de aprovação e avaliação dos projetos culturais tendo em conta o pacto federativo e a diversidade cultural, dentro de um pensamento sistêmico que aponte um projeto amplo de desenvolvimento sustentável do audiovisual.
Entendemos que a nova lei de incentivo a cultura em tramitação e também propostas como vale cultura, pontos de cultura, salas de exibição, bibliotecas apontam para a democratização da ação cultural e da economia criativa. Não obstante, alertamos que tais iniciativas poderão perder-se se não houver regulamentação das atividades, dentro do marco da Convenção da diversidade Cultural da UNESCO. Além dessa salvaguarda, necessário é ,também, ter mecanismos nacionais de distribuição e exibição e políticas que favoreçam a inserção da produção do cinema e do audiovisual no mercado nacional e internacional. Apontamos a urgência na implementação de fundos setoriais regionais de fomento ao audiovisual, dentro de um ambiente de co-produção e intercâmbios.
Nós queremos que o cinema nacional seja realmente expressão da diversidade e da universalidade da nossa cultura, herdeiras de povo e ordinárias e transplantadas que aqui se amalgamam. Queremos o cinema e o audiovisual brasileiro em todas as salas e em todas as janelas de exibição. Todos os municípios brasileiros devem ter salas de cinema multiusos e o nosso conteúdo deve estar em todos os circuitos de televisão, aberta, paga e em todas as plataformas existentes, notadamente no cinturão de banda larga que interligará todos os municípios brasileiros, bem como nas universidades e nas escolas. Para isso reivindicaremos a digitalização de acervos audiovisuais e sua acessibilidade ao público, através de filmotecas virtuais, com portais federais e estaduais.
Sabemos que a ampliação da demanda acarreta em novos desafios para os produtores. É preciso uma política consistente de formação de quadros para o audiovisual envolvendo desde a formação de técnicos ao fomento de pesquisas e cursos técnicos, com publicações especializadas que acompanhem o desenvolvimento do setor.
Não se constrói o futuro sem conhecimento e valoração da história. O esforço pela preservação deve ser responsabilidade de todos os envolvidos. Nós queremos não a guarda estática da produção, mas a memória viva, servindo para a formação da juventude, disponível nas grades de programação televisiva e nos centros de formação. E aqui enfatizamos nosso apoio a maior profusão de emissoras públicas de TV educativa, visíveis em todas as plataformas, reconhecendo a importância de TV regional com janelas de intercâmbio, transmitindo para todo o país.
Reconhecemos o esforço na condução da formulação de uma nova lei de direito autoral e demos nossa contribuição apontando as especificidades do audiovisual. Cabe-nos agora, a responsabilidade de acompanhar a tramitação do novo projeto de lei com vistas a preservar os direitos dos autores do audiovisual. E, como complemento desse esforço, decidimos apoiar a institucionalização de uma associação de gestão coletiva dos direitos autorais do audiovisual.
Aos nossos futuros governantes e representantes nos legislativos estaduais e federais que serão eleitos, recomendamos a imediata aprovação de projetos de lei e propostas fundamentais ao avanço e fortalecimento do audiovisual e da cultura brasileira, tais como, o PLS 116, os PLs 6722 (Procultura), PL6835 (Plano Nacional de Cultura), PL 5798 (Vale Cultura), as PECs 416 (Sistema Nacional de Cultura), PEC 49 (Cultura como Direito Social), PEC 324 (Ampliação dos Recursos Destinados à Cultura pela União, Estados e Municípios), solicitamos ainda mudanças na Lei 8.666 adequando-a a natureza das atividades artísticas e culturais, a regulamentação do Capítulo 5 e do Artigo 221, da Constituição Federal, a renovação da PL 102 – Artigo 1º do Audiovisual e finalmente, a prorrogação pela ANCINE, até após a eleição presidencial, da Consulta Pública sobre a IN22.
Finalmente anunciamos, que, neste oitavo Congresso Brasileiro de Cinema e Audiovisual, o futuro bateu à porta e nós a abrimos.
Viva o cinema e o audiovisual brasileiro!
Mais na fonte : http://blogs.utopia.org.br/cbc/2010/09/15/carta-de-porto-alegre-2/

Reunião do Pcult , hoje no Beco do Rato ás 19horas

Aproveito o espaço para repassar a convocatória da Reunião de Hoje do PCult no Beco do Rato ás 19h, no email que segue abaixo tem uma breve explicação sobre o grupo que é aberto e se propões a discutir e sugerir propostas de políticas publicas na área cultural ,no nosso caso Rio de Janeiro ma o processo é nacional e a adesão espontânea. (http://partidodacultura.blogspot.com/)
Email encaminhado por Frederico Cardoso

Caros,
Meses atrás, depois de incubado pelo Coletivo Fora do Eixo (www.foradoeixo.org.br), o Partido da Cultura (http://partidodacultura.blogspot.com) iniciou seus trabalhos por todo o país. Sendo bem sucinto, a proposta não é se transformar num partido político formal como os já existentes, mas unir trabalhadores da arte e da cultura, entusiastas, amores e amantes e, para além de simplesmente pontuar demandas e entregá-las, estabelecer canais de comunicação permanentes entre nós e os eleitos, no sentido de sistematizarmos ações que nos levem ao atendimento das demandas – no meio do caminho, remodelar as propostas, aparar arestas, definir prioridades e cronograma, trabalhar em conjunto com os parlamentares eleitos (e o executivo do estado).
No Rio de Janeiro, as pessoas copiadas nesta mensagem colaboraram na construção do documento que mando em anexo (temos aí produtoras, ONGs, a ECO/UFRJ, a ASCINE-RJ, a ABDeC-RJ e até mesmo colaboradores de outros estados – parte do manifesto de MG foi incorporado ao nosso documento e estamos em comunicação direta com o Massa Coletiva, de São Carlos ), mas não consideramos o documento fechado.
Nos interessa o processo e faz parte do processo nunca engessar.
Ou seja, aos que recebem esta mensagem, a convocação é muito simples. Colaborem com a construção do documento e aproximem o PCult RJ de candidatos de qualquer partido político formal (suprapartidariamente, ressaltamos) e vamos agendando encontros.

Como as agendas dos candidatos estão cada vez mais apertadas, adotamos como procedimento que a candidatura marque local, horário e data e nós comparecemos de alguma forma (grupos maiores, duplas, trios, importa representarmos o PCult e defendermos as propostas).

A lista circuito-rj é bem ampla e a utilizaremos para todas as comunicações, mas espalhem tudo relacionado ao PCult nas redes que fazem parte, pois engrossar o caldo é preciso (listas da ABDeC, da ASCINE, etc.).

Vamos ao que está em andamento e qualquer dúvida, esclarecimento, questionamento, postem aqui e vamos afinando os instrumentos (em verde os acertados e em anexo suas assinaturas):

- Sergio Camargo (Federal/PV): Falado e topado de boca. Aguardamos o documento assinado e escaneado.
- Aspásia (Estadual/PV): Documento assinado em anexo (devendo circular para outros candidatos e provavelmente teremos mais adesões).
- Chico Alencar (Federal/PSOL): Documento assinado em anexo (devendo circular para outros candidatos e provavelmente teremos mais adesões – Freixo / Estadual, Milton Temer / Senador e Renato Cinco / Federal devem ser os próximos).
- Molon (Federal/PT): Aguardamos agendamento, mas a conversa por telefone foi promissora.
- Stepan (Federal/PPS): Aguardamos agendamento, mas a conversa por telefone foi promissora.
- C. Minc (Estadual/PT): Aguardamos agendamento, mas a conversa por telefone foi promissora.
- Bittar (Federal/PT): Falado e topado de boca. Aguardamos o documento assinado e escaneado.
- Alexandre Cardoso (Federal/PSB): Documento assinado em anexo (devendo circular para outros candidatos e provavelmente teremos mais adesões).
- Lindberg (Senador/PT): Ivana está articulando.
- André Barros (Federal/PT): Ivana está articulando.
Como podem ver, estamos fracos no contato com candidatos a Dep. Estadual.
Pra encerrar esta mensagem, convidamos todos para um encontro entre nós 19 horas HOJE (e desculpem o em cima da hora, mas teremos outras com mais tempo de antecedência), quinta feira (16/09) no Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa, Rio de Janeiro, capital).
O encontro servirá para nos conhecermos melhor e para divisão de tarefas básicas – a peteca não pode cair.
Abraços,
Frederico Cardoso
frederico@cinemaiscultura.org.br
OBS: n ao consigo postar os anexos no blog, mas eles podem ser enviados por email .
O beco do rato fica na na Moraes e Vale , Beco , cruzamento com a Joaquim Silva 11, Próximo a rua da Lapa na altura da ACM.
A.Sandino
sandinoandre@gmail.com
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