quarta-feira, 26 de maio de 2010

CINECLUBE PORCIÚNCULA

Nesta ultima sexta-feira (21/05/2010) foi a inauguração, para alegria e deleite de toda uma cidade, do CINECLUBE PORCIÚNCULA, que já nasce filiado a ASCINE-RJ, e a associação esteve lá para prestigiar aquele evento que contou com a presença da Secretaria de Cultura do Município, Eloísa Elena, e do Prefeito Antonio Jogaib que apoiaram o projeto idealizado pela Casa do Artesão de Porciúncula (ACAP).

É uma satisfação ver a criação de mais um cineclube. Porque desde a criação da ASCINE-RJ, uma de suas metas é a interiorização do cineclubismo, aqueles lugares que antes contavam com seus cinemas de bairro e hoje sua população precisa se deslocar para as grandes cidades para vivenciar o verdadeiro cinema. E essa meta concretizado aqui, nesse cineclube que colocará Porciúncula e regiões entorno de volta ao circuito, não comercial, mas cultual de cinema. Possibilitando todos os cidadãos participarem de Mostras e Festivais de cinema, alem de estréias de filmes inéditos, antes restritos os circuitos dos centros urbanos. E não esquecendo, é claro, da possibilidade de assistirem a filmes dos próprios produtores locais.

E certamente o cineclube será muito bem aceito pela comunidade, já que eles estão muito bem familiarizados com o cinema. Isso porque o amor ao cinema remete à década de 1920, quando o Sr. Juvenal Soares, pai de Dona Ivam Machado, do Hotel Maria, adquiriu um projetor de 16mm e abriu uma sala cinematográfica na Av. Porciúncula, atual Av. José Tannus – O Cine Smat. Já em 1925, o Dr. Leopoldo Muylaert Júnior Promotor de Justiça de Itaperuna, construiu uma sala de projeção ao lado de sua casa, O Parque Cinema Theatro Rio Branco, na Rua Schuwartz Vieira. No ano seguinte. 1926, Gervasio Calzolari construiu o Cine Santo Antônio, na Rua Dantas Brandão, que mais tarde deu lugar ao Cine Metrópole que encerrou em 1948. Surgindo então o moderno Cinema Brasil: Luzes embutidas no chão, lanternas coloridas na parede. Em agosto de 1957, o Cinema Brasil deu lugar ao Cine São Jorge. Que ainda na década de 1950 chegou a possuir a tão fala “tela em terceira dimensão” (3D), a Cinerama. E depois de reformas e um período de decadência em 24 de dezembro de 1984, o Cine São Jorge, encerrou suas atividades, para tristeza da população porciunculense.

Nesse breve relato apresentado pela equipe do cineclube através de folder e documentário feito especialmente para o evento pode-se ver que esse hiato de mais de 20 anos foi sentido e será superado através do cineclubismo. Que está um ótimo caminho, com o carinho da população e o apoio da prefeitura. E graças a Ação Cine Mais Cultura do Governo Federal na qual foram contemplados através de edital com: equipamento de projeção, capacitação através de oficinas de cineclubismo ministrada pela ASCINE-RJ e um acervo de mais de cem filmes entre longas e curtas-metragem, distribuídos pela Programadora Brasil para que possam exibir semanalmente ao longo de 2 anos. Farão como podemos ver nas fotos um belo trabalho.

Parabéns Cineclubistas!!

Nós somos o Publico.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Estréia o Cineclube Porciúncula


Caros no dia 21 de Maio estréia o Cineclube Porciúncula . Mais um cineclube para o crescente cenário do cineclubismo nacional , Parabéns a todos pela iniciativa .

terça-feira, 11 de maio de 2010

MinC prepara nova lei do direito autoral

Danilo Fariello, de Brasília

Quem tem um ipod, ou qualquer outro aparelho que toque músicas no formato MP3, está fora da lei no Brasil. O simples fato de transferir uma música, ainda que comprada legalmente, de um ambiente para outro fere a Lei nº 9.610, de 1998. Também é proibido fazer cópias de livros para fins educativos ou que estudantes cantem músicas em ambientes públicos, sem autorização prévia do autor.A reformulação da Lei de Direitos Autorais, em gestação no Ministério da Cultura (MinC), legalizará esses atos e tratará de outros temas, mais polêmicos. Determinará novas formas de relacionamento entre autores e intermediários e criará uma entidade que controlará a arrecadação dos direitos no país. O texto vai a consulta pública nos próximos dias.

Segundo o coordenador-geral de direitos autorais do MinC, Marcos Alves de Souza, a lei atuará, basicamente, em três pontos principais. O primeiro é o desequilíbrio entre os direitos autorais e os pessoais. O Brasil é o único país entre os maiores do mundo que não permite cópia para uso privado, diz Souza. Segundo ele, a lei brasileira prevê apenas dez limitações de direitos, enquanto na Europa a média é de 23. É o artigo 46 da atual lei que impede a cópia de músicas e textos para uso pessoal. “As limitações [de direitos autorais] previstas na lei atual estão em desacordo com a realidade.”

Além de dar amparo legal a algumas possibilidades de reprodução de obras, o governo prevê adotar valores mais módicos, quando ela for possível, na cobrança de direitos autorais. “O xerox na faculdade será permitido, mas alguns centavos dele vão pagar o direito autoral.” Preços menores na cobrança de direitos autorais levam a inadimplência a cair, dizem especialistas.

O segundo grande desequilíbrio da lei atual, e que será tratado na revisão, é a relação entre autores e intermediários. O projeto de lei deverá deixar mais explícitos termos do Código Civil que impedem a onerosidade dos contratos. Ou seja, explica Souza, o contrato deixará claro quando se tratar de uma licença para uso dos direitos ou de uma cessão total e definitiva, deixando mais claras as condições para que autores e juízes avaliem disputas sobre a questão.

Por ceder definitivamente direitos, alguns artistas, como o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, travaram batalhas jurídicas de anos com gravadoras. “A lei tem de dar instrumentos para o artista se defender”, diz o coordenador-geral de gestão coletiva e de mediação em direitos autorais do Ministério da Cultura, José Vaz de Souza Filho.

O terceiro grande eixo da reforma da lei dos direitos autorais será a maior presença estatal em funções regulatórias do setor. É este o ponto mais polêmico e que suscita mais controvérsias. Segundo Souza, uma das propostas é unificar os registros de autoria em um único órgão e torná-lo mais acessível por meio digital.

Hoje, por exemplo, para registrar uma obra literária, o autor que está no Nordeste tem de enviar uma cópia à Biblioteca Nacional, no Rio, e o artista plástico tem de enviar uma reprodução em tamanho padrão para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pelo modelo proposto, o registro de músicas e desenhos de arquitetura, por exemplo, poderá ser enviado até por computador e haverá representações locais do novo órgão.

Provisoriamente, o MinC prevê a criação do Instituto Brasileiro do Direito Autoral (IBDA), inspirado em órgãos semelhantes existentes em outros países. A comparação interna é feita com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), que cuida de marcas e patentes de empresas.

Atualmente, o Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad) tem monopólio da cobrança dos direitos musicais. Esse é um dos motivos para rever a regulação, diz Souza. “Recebemos muitas reclamações por cobranças abusivas.” A cobrança do Ecad é dada por uma tarifa específica, denominada Unidade de Direito Autoral (UDA), definida em assembleia-geral. No caso de outras formas de arte, o controle dos direitos é feito pelas próprias editoras e distribuidoras das obras.

Os direitos autorais representaram, no ano passado, transferência de US$ 1,5 bilhão do BRASIL apenas para os EUA, maior mercado para onde são enviados recursos referentes a direitos autorais.

Por deficiências na arrecadação de direitos autorais e consequente transferência ao país de origem da obra, porém, o Brasil já foi ameaçado pela criação de paineis na Organização Mundial do Comércio (OMC). A OMC regulamenta as relações entre países na questão dos direitos autorais por meio do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (Trips, em inglês), de 1995.

A nova lei também traz previsões para defesa da concorrência no âmbito dos direitos autorais. Segundo Souza, o novo organismo servirá como ambiente de mediação administrativa de conflitos e câmara de arbitragem. Ele espera que o Judiciário fique menos sobrecarregado com questões relativas a direitos autorais. A nova lei não resolve, porém, algumas ambiguidades do texto de 1998, como a permissão de reprodução de “pequenos trechos de obras”. O termo sugere subjetividade e não encontra jurisprudência nos tribunais brasileiros.

Para a formulação da nova Lei dos Direitos Autorais foram promovidos oito seminários com as partes interessadas, desde dezembro de 2007. Foram realizadas, ainda, cerca de 80 reuniões pelo Ministério da Cultura com os envolvidos, debates que foram transmitidos pela internet.

A revisão da Lei dos Direitos Autorais que será proposta pelo Ministério da Cultura traz previsões genéricas para a criação cultural no âmbito da internet. O inciso VI do artigo 29, por exemplo, será refeito para excluir o termo “distribuição”, que não cabe no ambiente da internet. O inciso VII do mesmo artigo também será reeditado para abranger o formato da televisão digital. Para Souza, especificamente para a internet, o ministério poderá publicar outro PROJETO de lei no futuro ou normas específicas poderão ser criadas pelo órgão provisoriamente chamado de IBDA.
Fonte :http://www.cultura.gov.br/site/2010/04/22/minc-prepara-nova-lei-do-direito-autoral/

contato:Escritório de Apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

Caros,

segue a abaixo os contatos e horários de atendimento ao público do Escritório de Apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.



Fiquem atentos pois o prazo de inscrição (correios ou protocolo na sec) espira no dia 14 de Junho !

os horários de atendimento ao público pelo escritório de apoio serão:

quartas e quintas
de 10h às 13h / de 14h e 30 min às 17h

todas as visitas devem ser agendadas pelo telefone:
23334108- natália
dúvidas também por este telefone

vamo que vamo !!!

www.ascinerj.blogspot.com

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Parecer sobre o cancelamento da sessão da ABDeC-RJ no Tempo Glauber

Em nota oficial o Tempo Glauber divulgou que por inposição do ECAD(arrecadador de direitos autorais referentes a veiculação de musicas )a sessão anumciada aqui , anteriormente foi cancelada .Tal atitude é lamentavel pois se tratava de uma exibição de caráter cineclubista , sem fins lucrativos . Essa não é a primeira vez que o ECAD cobra de quem não lucra com a cultura ,mas isso vai mudar , a Ascine-RJ e o CNC são contra essa manifstação do órgão .
em breve estará em consulta publica a minuta da nova lei de direitos autorais , precisamos ficar atentos e estaremos .
abaixo nota do Tempo Glauber sobre o cancelamento da sessão
Caros amigos,

Informamos a todos que o motivo do cancelamento do Cineclube SOS ABDeC-RJ, foi provocado por um desconfortável desentendimento com o ECAD e devido aos problemas
gerados, ficamos impossibilitados de realizar as sessões de hoje.

Lamentamos essa situação irremediável e assim que esclarecido com os advogados do
Tempo Glauber, voltaremos a nossas atividades normais, realizando assim nosso cineclube.

Aproveitamos para informar que agora somos PONTO DE CULTURA e que a instituição está passando por reformas e recebendo novos equipamentos para proporcionar um pouco mais de conforto e estrutura para nossos visitantes.

Desde já agradecemos a compreensão.

Atenciosamente,
Thales de Moraes
Produtor
Ponto de Cultura - Tempo Glauber Cultura em Movimento
www.tempoglauber.com.br
(21) 2527-5840
(21) 7881-3532

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Reformulação da lei Rouanet – Consulta publica RJ

Repassando :

From: Esmeralda Pitanga Barbosa Sent: Friday, May 07, 2010 3:46 PM Subject: CONVITE MINISTÉRIO DA CULTURA – PROCULTURA

É com imenso prazer que o Ministério da Cultura gostaria de lhes convidar para a Audiência Pública sobre a Nova Lei de Fomento e Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), dia 11 de maio às 10hs na ALERJ. O Encontro é uma iniciativa da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados – Presidente da Comissão Dep. Angelo Vanhoni (PT-PR) e Relatora Alice Portugal (PCdoB-BA) para esclarecimentos sobre a Nova Lei com apoio do MinC.

Qual a importância deste encontro?

A Nova Lei já está no Congresso e deverá entrar em votação em junho. Por essa razão a relatora Alice Portugal (PC do B/BA) decidiu fazer uma ‘ronda’ de escuta no país para finalizar o relatório que levará à aprovação da Nova Lei da Cultura. Precisamos unir esforços nesta batalha cívica-cultural. O Brasil é um país imenso e diverso e não cabe na renúncia fiscal como ela esta desenhada hoje, após 18 anos de Lei Rouanet. Precisamos de um Fundo Nacional de Cultura robusto e com critérios públicos, como propõe a reforma da Lei. Envio um link para o site do Ministério onde vocês encontrarão mais informações e uma Carta do Ministro Juca Ferreira enviada a todos os 2000 mil cidadãos que colaboraram com a Consulta Pública à Lei ( http://www.cultura.gov.br/site/?p=80051&preview=true ). Em anexo, também, a cartilha com todos os principais pontos da mudança.

Dessa forma, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados decidiu fazer uma série de encontros – com alguns parlamentares presentes – para acolhimento de propostas, sugestões e moções ao Projeto de Lei e agora acontecerá no Rio. É importante que todos estendam este convite aos amigos da área da cultura.

Segue link do site do MinC com o PL na integra para que você dê uma olhada ( http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/03/74194/).

Reitero que a presença de cada um de vocês é muito importante. Já que somos todos agentes culturais e a reforma da lei implica no futuro de todos nós.

Cordialmente,

Esmeralda Pitanga Barbosa

Assistente da Divisão de Políticas Culturais

Ministério da Cultura

Representação Regional RJ/ES

(21) 2544-2026 / 2220-2039

Copyright: a batalha

Fonte:#
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“Em todo lugar a que vou, tenho que debater com o Ecad. Não tem ninguém do Ecad aqui?”, provocou Marcos Souza, coordenador-geral de direitos autorais do Ministério da Cultura (MinC), no Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais. Ali, por acaso, não tinha. O evento, que aconteceu semana passada em São Paulo, reuniu especialistas de vários países para discutir a digitalização de acervos. E quase todos concordaram em uma questão: os direitos autorais são um dos maiores impedimentos para digitalizar acervos, mesmo que seja só para fins de preservação.

São vários exemplos: quase 80% do acervo digitalizado pelo Google Books não pode ser colocado na web por causa de direitos autorais. A Brasiliana, biblioteca digital da USP, não pôde digitalizar obras raras de Guimarães Rosa. A Cinemateca assiste sem ter o que fazer o tempo destruir o original do filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965), de Leonardo Villar, porque os herdeiros estão brigando por quanto vão cobrar pela digitalização da obra. E, só para dar mais um exemplo: Marcos Souza contou que foi alertado por uma entidade de proteção aos direitos autorais que uma biblioteca não poderia emprestar livros porque “isso fere os direitos autorais”.

“Hoje, se uma biblioteca tem um livro que não caiu em domínio publico que começa a ser estragado pela umidade, ela tem que deixar estragar”, diz o coordenador do MinC. A lei brasileira impede, por exemplo, a cópia de um livro mesmo que ele esteja esgotado. Não há menção às novas possibilidades da tecnologia – como a digitalização para restauração.

Por que chegamos a esse ponto? “A lei é de 1998. Havia uma perspectiva de que o direito autoral era só no âmbito privado. A lei ficou mais de 11 anos tramitando no Congresso e foi objeto de vários interesses específicos, e nenhum deles era o interesse público”, critica Marcos Souza.

O texto da reforma da lei de direitos autorais vem sendo discutido em fóruns desde 2007. O projeto encabeçado pelo MinC prevê a criação de um órgão nacional para fiscalizar as entidades arrecadadoras de direitos. Cogitou-se a criação de um Instituto Nacional de Direito Autoral – mas esse e outros pontos não são confirmados pelo MinC.

Em entrevista ao Link, o coordenador falou sobre o campo minado autoral. De um lado estão ativistas da internet, blogueiros, bibliotecas digitais e artistas independentes; do outro, estão as associações de proteção aos direitos autorais e alguns artistas, que criticam o MinC de “estatização” de um direito privado e de não tê-los ouvido na elaboração da reforma.

A oposição culminou na criação do Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais, um movimento de “resistência” da classe artística contra a reforma na lei. “O papel do Estado não é interferir numa gestão que pertence claramente à sociedade civil”, disse ao Link Roberto Mello, presidente da Abramus. “Nós temos uma lei nova. Não é que nós sejamos contra tudo. Mas você não pode fazer isso sem consultar a classe autoral brasileira”.

O MinC classifica como “legítima” a mobilização de setores da sociedade. Mas Souza alfineta: “nesse caso específico são setores que tinham se recusado a participar mais efetivamente do debate. Quando participavam, em vez de apresentar propostas, atacavam quem falava qualquer coisa que não fosse aquilo com que eles concordavam”.

Souza diz que o País é um dos únicos no mundo onde não há uma entidade pública que fiscalize o que chama de monopólio do Ecad na arrecadação dos direitos. E isso, afirma, pode render problemas diplomáticos. O País é signatário do Trips (Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio) e, portanto, se o Ecad não recolhe os direitos sobre uma música internacional tocada no rádio, o Brasil está sujeito a retaliação. Já houve um caso: “Nós ingenuamente argumentamos ‘mas o Brasil não supervisiona…’, e responderam ‘o problema é de vocês, que são signatários do Trips”. “É uma preocupação que o Estado tem que ter, e todos têm menos o Brasil. Ficamos vulneráveis”, diz.

O coordenador diz que, por enquanto, acordos como o Acta não afetarão o Brasil. “Não somos parte da negociação e não pretendemos aderir”. Mas, no futuro, o acordo que endurece a batalha antipirataria no mundo pode preocupar: “Podem tentar empurrar o Acta como instrumento de pressão para qualquer coisa. Isso é preocupante”. Por enquanto, porém, é melhor voltar a atenção ao próprio umbigo. O texto da reforma da lei seria apresentado no final de 2009, mas o lançamento foi adiado. Hoje, Souza diz que prefere não divulgar datas para evitar novos adiamentos. Mas que vai sair, isso vai.

O que pode mudar

Uso privado
O usuário poderá fazer cópia das obras para uso privado e também para interoperabilidade (por exemplo, copiar uma música do CD para o MP3).

Remix
Pequenos trechos poderão ser usados sem a necessidade de autorização nem pagamento.

Exceções
A lei permite a cópia sem autorização se a obra estiver esgotada, para conservação e pesquisa (por museus e bibliotecas), para fins de difusão cultural sem lucro (como cineclubes) e para garantir a acessibilidade.

Licença
O Estado poderá licenciar obras consideradas de interesse público. O mecanismo será aplicado para obras órfãs (aquelas em que não é possível localizar o autor), esgotadas ou para aquelas em que os titulares colocam obstáculos ao licenciamento

Papel do Estado
Será criado um órgão estatal para área. Segundo o MinC, a ideia não arrecadar direitos, mas regular a atuação do Ecad (que hoje tem monopólio sobre a arrecadação de direitos). A criação de um instituto não foi confirmada.

“Não vamos amarelar a essa altura”, diz ministro da Cultura

O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, garantiu: a reforma da lei dos Direitos Autorais vai sair. E rápido. Convidado para fechar o Simpósio Internacionais para Políticas Públicas para Acervos Digitais, Ferreira recebeu da mão de várias entidades uma carta aberta cobrando a rápida aprovação da reforma da lei. “É uma questão de honra para esse mandato que essa proposta seja encaminhada urgentemente para consulta pública e ao Congresso”, diz o documento.

Ferreira disse que atenderá ao chamado. Afirmou que o ministério não “vai amarelar” e que ele mesmo, hoje, “está ilegal” por ter músicas em um iPod.

O Brasil tem uma das piores leis de autorais do mundo, segundo a ONG Consumers International. “Uma grande proteção intelectual não leva ao desenvolvimento”, disse o australiano Jeremy Malcolm, representante da ONG no Simpósio, mostrando um ranking dos países com os melhores índices de proteção ao consumidor. “Os mais bem colocados são os que têm a legislação mais flexível”, explica.

Os direitos autorais foram tema das principais discussões no Simpósio. Para Pedro Puntoni, coordenador da biblioteca digital da USP, os direitos autorais hoje são o “gargalo” na digitalização de acervos. “Esse é um problema que complica o direito maior: a obrigação do Estado de preservar e garantir o acesso do cidadão à cultura”, diz.

“O acervo digital não pode ter o mesmo tratamento do acervo analógico”, sintetizou Marcos Wachowicz, professor de direito da UFSC. O problema é conceitual: no meio digital há a cópia perfeita. Não é possível encontrar o original. “Por isso o conceito de cópia deve ser revisto”, explica. “Toda a população vira contraventora. A legislação brasileira ainda não percebeu o ambiente digital”.

SOS ABDeC-RJ sessão especial(cancelada )


Caros… por motivos de força maior, em relação ao Espaço onde realizariamos a sessão nesta noite, não realizaremos a Sessão ABDeC-RJ hoje no Tempo Glauber.
Aguardamos para saber quando teremos o local (ou outro espaço) disponível para a realização desta sessão.

Desculpe qualquer transtorno.

Att,
Clementino Junior

EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO

Através do EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO 2009 a ação Cine Mais Cultura convida as Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos sediadas no estado do Rio de Janeiro para seleção de até 51 propostas para instalação de Cines. O período de inscrição é de 30 de Abril de 2010 a 14 de Junho de 2010.
Confira o edital no link abaixo :

http://www.cinemaiscultura.org.br/inscricoes_abertas.html

EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO

Através do EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO 2009 a ação Cine Mais Cultura convida as Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos sediadas no estado do Rio de Janeiro para seleção de até 51 propostas para instalação de Cines. O período de inscrição é de 30 de Abril de 2010 a 14 de Junho de 2010.
Confira o edital no link abaixo :

Aberto edital cinemais cultura


http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/governo-federal-abre-edital-para-criar-51-novas-salas-de-cinema-no-rj.html


07/05/2010 13h37 - Atualizado em 07/05/2010 13h39
Governo federal abre edital para criar 51 novas salas de cinema no RJ
Segundo a proposta, os filmes serão exibidos gratuitamente.
Em SP, o Cine Belas Artes corre o risco de fechar.
Do G1, no Rio
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O governo federal abriu o edital “Cine mais cultura” para a criação de 51 novos salas de cinema no estado do Rio de Janeiro. Segundo a proposta, os filmes nestes cinemas serão exibidos gratuitamente, com o intuito de formação de novo público.
De acordo com o Ministério da Cultura, a ideia é priorizar projetos em periferias de centros urbanos e municípios com baixos indicadores sociais no estado. O edital ainda obriga os vencedores a ter 60% de filmes nacionais em sua programação. Serão investidos R$ 765 mil, sendo 67% do montante vindo do governo federal e 33%, do estadual.
Segundo a assessoria do Programa Mais Cultura, que organiza o edital, não há pré-requisitos - qualquer entidade pode se inscrever. As instituições selecionadas receberão equipamentos de projeção audiovisual, obras do catálogo da Programadora Brasil e participarão de oficinas de capacitação. A Programadora Brasil, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, tem o direito de exibir diversos filmes e vídeos nacionais, de formatos e gêneros variados.
Quem ganhar o edital deve montar uma sala com, no mínimo, 45 lugares e fazer pelo menos uma sessão semanal fixa, além de cobrir os custos de com equipe técnica. As inscrições se encerram dia 14 de junho.
Belas Artes pode fechar em São Paulo
Com o fim do patrocínio do HSBC ao Cine Belas Artes, no Centro de São Paulo, o cinema corre o risco de fechar. De acordo com a assessoria de imprensa do Belas Artes, o cinema não vai manter o ritmo e, se não conseguir um novo patrocinador em breve pode acabar até o fim do ano.

OBS: como podem ver , na pratica essas salas funcionaram como cineclubes e não como cinemas convencionais .